“Prove me wrong” (Prova-me que estou errado)
- dialogosalfarrabis
- 20 de set.
- 1 min de leitura
“Quando deixamos de falar daquilo que nos divide, o que resta é a violência”. Ser capaz de falar, abertamente e frente a frente, sobre as nossas divergências não é para todos. Com facilidade nos escondemos no pensamento unanime e no politicamente correto para evitar o confronto e o desconforto de ter de argumentar e expressar as próprias ideias.

O nome Charlie Kirk provoca-me - inconscientemente - emoções díspares. Se por um lado as suas ideias politicas e sociais eram bem distintas das minhas, por outro lado a sua postura de diálogo e não resignação eram um estímulo positivo.
Independentemente das suas afirmações mais ou menos consensuais, Charlie Kirk preferia colocar as questões sobre a mesa e levar os outros a pensar um pouco sobre os assuntos fraturantes. Uma opção que, pela sua popularidade, o levou a ser apreciado por uns e "detestado" por outros.
"Detestado" - não é uma palavra ao acaso. Porque aqui quero distinguir os que não concordavam com ele, mas apreciavam o estilo e a ousadia, daqueles que não concordavam com as ideias nem com a forma de as expor, em conversas abertas e frontais.
A bala que o matou representa todos os que desejam calar a discussão livre e moderada dos problemas humanos, sociais e políticos, preferindo a afirmação taxativa e definitiva de um ponto de vista sobre os demais
Quer se concorde ou discorde das ideias de Charlie Kirk, não podemos ignorar que a forma utilizada de abordar os problemas era a mais correta: Dialogar, aberta e frontalmente, sem medo de lhe provarem que está errado, mas com o objetivo de fazer pensar.


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